terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Cannabis não é uma droga !

“A CANNABIS não é uma droga, ela é uma erva misteriosa”Os produtos do tipo da cannabis, a marijuana e o haxixe, são tirados do cânhamo indiano – "cannabis sativa". Esta planta contém mais de 60 cannabinoides diferentes, ou seja, compostos activos. O mais activo desses elementos chama-se tetrahidrocannabinol (THC). Maconha (ou marijuana) é a planta logo após colhida e seca ao sol. Haxixe é extraído da resina pura das flores da Cannabis. Também é possível aumentar a potência da droga através de cruzamentos entre espécies diferentes e clonagem. A essas espécies alteradas geneticamente damos o nome de skunk. Durante a fase de intoxicação que é quando se sente os efeitos considerados agradáveis o usuário apresenta um avermelhamento dos olhos, aumento do apetite, ressecamento da boca e aceleração dos batimentos cardíacos.Tambem causa euforia, percepção alterada do tempo, perturbação da memória de curto prazo, redução da agressividade, um aumento da sensibilidade aos sons e uma experiência subjectiva de maior liberdade no poder associativo. Doses elevadas podem provocar alucinações, ilusões e sensações de paranóia, resultando em sintomas de uma psicose tóxica. Quanto ao fumo, é uma causa potencial de bronquite e cancro nos pulmões, a cannabis contém uma maior quantidade de substâncias cancerígenas que o tabaco, mas isto é compensado pelo facto de que é fumada em menores quantidades que o tabaco. O uso de cannabis também e utilizado na medicina, vem sendo ultimamente defendido para uso no controle da dor crónica e do enjôo causado por tratamentos para câncer. É aceite também no tratamento de glaucoma e pode ser usada contra a asma e o stress. Muitos pacientes com SIDA a utilizam para abrir o apetite e ganhar peso, reunindo forças para resistir. O THC é solúvel em gorduras e acumula-se nas células adiposas do corpo, sendo liberado posteriormente e expelido do organismo pela urina, o THC permanece no organismo até três meses após o último uso, só que em concentrações tão baixas e tão disperso que é impossível de detectar com exames comuns. Os exames de sangue e urina que detectam o uso de drogas, funcionam através de reagentes que servem especificamente para isso e custam bem mais caro que os reagentes comuns, usados para fins médicos. . Portanto, se você for fazer um exame e quer ter certeza absoluta de que o resultado será negativo, você deve deixar de consumir canabinóides (maconha ou derivados que contenham THC) pelo menos 40 dias antes do exame. No dia do exame é preciso beber muita água. Para limpar ainda mais o organismo, você deve urinar várias vezes no dia do exame, e cada vez que urinar você deve beber mais água em seguida. Não use bebidas alcoólicas por no mínimo uma semana antes do exame, pois o álcool dificulta a absorção de THC pelo organismo. Tente não ter um consumo exagerado de cannabis porque com isso está a alimentar o terrorismo capitalista e toda a sua escumalha, a melhor solução é plantar no seu quintal umas folhas e convidar os seus amigos para a colheita. Já agora se não concordarem com algo mencionado neste texto fumem um (charro,baseado,bob…) e lembrem-se LEGALIZAÇÃO = LIBERDADE

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

tipos de drogas (álcool)

Álcool

Aspectos históricos
Toda a história da humanidade está permeada pelo consumo de álcool. Registros arqueológicos revelam que os primeiros indícios sobre o consumo de álcool pelo ser humano data de aproximadamente 6000 a.C., sendo portanto, um costume extremamente antigo e que tem persistido por milhares de anos. A noção de álcool como uma substância divina, por exemplo, pode ser encontrada em inúmeros exemplos na mitologia, sendo talvez um dos factores responsáveis pela manutenção do hábito de beber ao longo do tempo.
Inicialmente, as bebidas tinham conteúdo alcoólico relativamente baixo, como por exemplo o vinho e a cerveja, já que dependiam exclusivamente do processo de fermentação. Com o advento do processo de destilação, introduzido na Europa pelos árabes na Idade Média, surgiram novos tipos de bebidas alcoólicas, que passaram a ser utilizadas na sua forma destilada. Nesta época, este tipo de bebida passou a ser considerado como um remédio para todas as doenças, pois "dissipavam as preocupações mais rapidamente do que o vinho e a cerveja, além de produzirem um alívio mais eficiente da dor", surgindo então a palavra whisky (do gálico usquebaugh, que significa "água da vida").
A partir da Revolução Industrial, registrou-se um grande aumento na oferta deste tipo de bebida, contribuindo para um maior consumo e, consequentemente, gerando um aumento no número de pessoas que passaram a apresentar algum tipo de problema devido ao uso excessivo de álcool.


Aspectos gerais
Apesar do desconhecimento por parte da maioria das pessoas, o álcool também é considerado uma droga psicotrópica, pois ele actua no sistema nervoso central, provocando uma mudança no comportamento de quem o consome, além de ter potencial para desenvolver dependência. O álcool é uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo admitido e até incentivado pela sociedade. Esse é um dos motivos pelo qual ele é encarado de forma diferenciada, quando comparado com as demais drogas. Apesar de sua ampla aceitação social, o consumo de bebidas alcoólicas, quando excessivo, passa a ser um problema. Além dos inúmeros acidentes de trânsito e da violência associada a episódios de embriaguez, o consumo de álcool a longo prazo, dependendo da dose, frequência e circunstâncias, pode provocar um quadro de dependência conhecido como alcoolismo. Desta forma, o consumo inadequado do álcool é um importante problema de saúde pública, especialmente nas sociedades ocidentais, acarretando altos custos para sociedade e envolvendo questões, médicas, psicológicas, profissionais e familiares.


Efeitos agudos
A ingestão de álcool provoca diversos efeitos, que aparecem em duas fases distintas: uma estimulante e outra depressora.Nos primeiros momentos após a ingestão de álcool, podem aparecer os efeitos estimulantes como euforia, desinibição e loquacidade (maior facilidade para falar). Com o passar do tempo, começam a aparecer os efeitos depressores como falta de coordenação motora, descontrole e sono. Quando o consumo é muito exagerado, o efeito depressor fica exacerbado, podendo até mesmo provocar o estado de coma.Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as características pessoais. Por exemplo, uma pessoa acostumada a consumir bebidas alcoólicas sentirá os efeitos do álcool com menor intensidade, quando comparada com uma outra pessoa que não está acostumada a beber. Um outro exemplo está relacionado a estrutura física; uma pessoa com uma estrutura física de grande porte terá uma maior resistência aos efeitos do álcool.O consumo de bebidas alcoólicas também pode desencadear alguns efeitos desagradáveis, como enrubecimento da face, dor de cabeça e um mal-estar geral. Esses efeitos são mais intensos para algumas pessoas cujo organismo tem dificuldade de metabolizar o álcool. Os orientais, em geral, tem uma maior probabilidade de sentir esses efeitos.


Álcool e Trânsito
A ingestão de álcool, mesmo em pequenas quantidades, diminui a coordenação motora e os reflexos, comprometendo a capacidade de dirigir veículos, ou operar outras máquinas. Pesquisas revelam que grande parte dos acidentes são provocados por motoristas que haviam bebido antes de dirigir. Neste sentido, segundo a legislação brasileira (Código Nacional de Trânsito, que passou a vigorar em Janeiro de 1998) deverá ser penalizado todo o motorista que apresentar mais de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue. A quantidade de álcool necessária para atingir essa concentração no sangue é equivalente a beber cerca de 600ml de cerveja (duas latas de cerveja ou três copos de chupe), 200ml de vinho (duas taças) ou 80ml de destilados (duas doses).

Alcoolismo

Conforme já citado neste texto, a pessoa que consome bebidas alcoólicas de forma excessiva, ao longo do tempo, pode desenvolver dependência do álcool, condição esta conhecida como "alcoolismo". Os factores que podem levar ao alcoolismo são variados, podendo ser de origem biológica, psicológica, sociocultural ou ainda ter a contribuição resultante de todos estes factores. A dependência do álcool é uma condição frequente, atingindo cerca de 5 a 10% da população adulta brasileira.A transição do beber moderado ao beber problemático ocorre de forma lenta, tendo uma interface que, em geral, leva vários anos. Alguns dos sinais do beber problemático são: desenvolvimento da tolerância, ou seja, a necessidade de beber cada vez maiores quantidades de álcool para obter os mesmos efeitos; o aumento da importância do álcool na vida da pessoa; a percepção do "grande desejo" de beber e da falta de controle em relação a quando parar; síndrome de abstinência (aparecimento de sintomas desagradáveis após ter ficado algumas horas sem beber) e o aumento da ingestão de álcool para aliviar a síndrome de abstinência.A síndrome de abstinência do álcool é um quadro que aparece pela redução ou parada brusca da ingestão de bebidas alcoólicas após um período de consumo crónico. A síndrome tem início 6-8 horas após a parada da ingestão de álcool, sendo caracterizada pelo tremor das mãos, acompanhado de distúrbios gastrointestinais, distúrbios de sono e um estado de inquietação geral (abstinência leve). Cerca de 5% dos que entram em abstinência leve evoluem para a síndrome de abstinência severa ou delirium tremens que, além da acentuação dos sinais e sintomas acima referidos, caracteriza-se por tremores generalizados, agitação intensa e desorientação no tempo e espaço.
Efeitos no resto do corpo
Os indivíduos dependentes do álcool podem desenvolver várias doenças. As mais frequentes são as doenças do fígado (esteatose hepática, hepatite alcoólica e cirrose). Também são frequentes problemas do aparelho digestivo (gastrite, síndrome de má absorção e pancreatite), no sistema cardiovascular (hipertensão e problemas no coração). Também são frequentes os casos de poli neurite alcoólica, caracterizada por dor, formigamento e cãibras nos membros inferiores.
Durante a gravidez
O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação pode trazer consequências para o recém-nascido, sendo que, quanto maior o consumo, maior a chance de prejudicar o feto. Desta forma, é recomendável que toda gestante evite o consumo de bebidas alcoólicas, não só ao longo da gestação como também durante todo o período de amamentação, pois o álcool pode passar para o bebé através do leite materno.Cerca de um terço dos bebés de mães dependentes do álcool, que fizeram uso excessivo durante a gravidez, são afectados pela "Síndrome Fetal pelo Álcool". Os recém-nascidos apresentam sinais de irritação, mamam e dormem pouco, além de apresentarem tremores (sintomas que lembram a síndrome de abstinência). As crianças severamente afectadas e que conseguem sobreviver aos primeiros momentos de vida, podem apresentar problemas físicos e mentais que variam de intensidade de acordo com a gravidade do caso.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Brasileiros são mais dependentes em álcool, tabaco e maconha

A pesquisa mais recente sobre drogas verificou que 11,2 % da população brasileira é dependente de bebidas alcóolicas, 9% de tabaco e 1% de maconha. No primeiro levantamento domiciliar sobre drogas, realizado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), foram ouvidas 8.589 pessoas de 12 a 65 anos, entre outubro e dezembro de 2001, nos 107 municípios com população superior a 200 mil habitantes.
Não fizeram parte da estatística, as pessoas que utilizam drogas esporadicamente. A freqüência de uso diferencia o usuário ocasional do dependente. Nem todos os usuários de drogas vão se tornar dependentes. Alguns continuarão usando-as de vez em quando, enquanto que outros não conseguirão controlar o consumo, usando-as de forma intensa, em geral quase todos os dias, e agindo de forma impulsiva e repetitiva. O grande problema é que não dá para saber entre as pessoas que começam a usar drogas, quais serão usuários ocasionais e quais se tornarão dependentes.
"Uma grande parte das pessoas se envolverá em uso ocasional, porém outra parte se tornará dependente, possivelmente devido a uma memória que a droga cria no cérebro. Memória esta que é despertada principalmente em diversas situações emocionais e ambientais. Nessas situações, através de mecanismos desconhecidos, o indivíduo sente necessidade da droga. Existem vários modelos propostos para explicar este fenômeno, mas nenhum comprovado definitivamente", afirma Ivan Braun, médico supervisor de residentes junto ao
Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (Grea), do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).
A predisposição biológica maior de algumas pessoas pode explicar, em parte, porque alguns usuários se tornarão dependentes. Essa predisposição, de acordo com Braun, está relacionada a diferenças na metabolização das drogas, ou seja, o efeito das drogas sobre o cérebro, mais especificamente, sobre os sistemas de gratificação cerebrais. Há também a predisposição genética. A incidência de alcoolismo em filhos de pais dependentes de álcool é de três a quatro vezes maior do que entre os filhos de não dependentes. Estudos em gêmeos também tendem a confirmar esta predisposição.
Dependência é doençaAs bebidas alcoólicas são as drogas cujo consumo é mais antigo e abrangente. Por isso, a dependência do álcool foi a primeira a ser debatida e foi a que norteou a evolução do conceito da dependência das demais drogas. Na versão atual da Classificação Internacional das Doenças (CID) foram incluídas a síndrome de dependência do álcool - que substitui o termo alcoolismo - e de todas as substâncias psicoativas em uma mesma categoria, a de Transtornos Mentais de Comportamento decorrentes do uso de substâncias. A drogadicção vem sendo considerada uma doença recidivante e crônica, caracterizada pela busca e consumo compulsivo de drogas.
Ana Regina Noto, do
departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Cebrid, destaca que o início dos debates sobre o uso problemático de bebidas alcoólicas girou em torno de duas posições divergentes: o conceito moral e o conceito médico. Durante muitos anos imperou a visão moralista, para qual o uso de álcool e outras drogas era considerado uma falha de caráter. Esse conceito representou um grande obstáculo na consideração do uso de drogas como um problema de saúde.
Atualmente, a síndrome de dependência é definida na CID como "um conjunto de fenômenos fisiológicos ou comportamentais e cognitivos, no qual o uso de uma substância, ou de uma classe de substâncias, alcança uma prioridade muito maior para um determinado indivíduo que outros comportamentos que antes tinham maior valor. Uma característica descritiva central da síndrome de dependência é o desejo de consumir drogas psicoativas, álcool ou tabaco. Pode haver evidência de que o retorno ao uso da substância, após um período de abstinência, leva a um reaparecimento mais rápido de outros aspectos da síndrome do que o que ocorre com indivíduos não dependentes".
Alterações fisiológicas e comportamentaisA medicina define droga como sendo qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento. As drogas são classificadas como depressoras, estimulantes ou perturbadoras da atividade do Sistema Nervoso Central (SNC). As depressoras da atividade do SNC são as que diminuem a atividade do cérebro, deixando o indivíduo "desligado". Entre as drogas desse tipo estão o álcool, os medicamentos barbitúricos (promovem o sono) e os ansiolíticos (calmantes), inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores).
As substâncias que aumentam a atividade do cérebro, ou seja, estimulam o funcionamento fazendo com a pessoa fique "ligada", "elétrica" são as estimulantes do SNC. As principais são as anfetaminas, nicotina e cocaína. O terceiro grupo é constituído pelas drogas que agem modificando qualitativamente a atividade do cérebro. As drogas pertubadoras, tais como a maconha e os anticolinérgicos, fazem com que o cérebro funcione fora do seu padrão normal.
As alterações cerebrais e os prejuízos no funcionamento do organismo são específicos para cada droga. Os efeitos neurológicos do uso contínuo da maconha são a dificuldade de aprendizado, retardamento de raciocínio e lapsos de memória. Mais graves são as conseqüências da cocaína. Seu uso está associado a complicações cardiovasculares e neurológicas graves. Um estudo realizado pelo Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad), do departamento de Psiquiatria da Unifesp, em 30 dependentes de cocaína, verificou que 80% apresentavam alterações funcionais cerebrais, acompanhadas, em alguns casos, de comprometimento de funções cognitivas.
No âmbito da saúde pública, as drogas mais preocupantes são o álcool e o tabaco. O álcool é responsável por mais de 80% dos casos de internações hospitalares por dependência. Um em cada 10 homens brasileiros é ou já foi dependente de álcool. Os danos cerebrais causados pelo álcool são provavelmente irreversíveis a partir de um certo grau de comprometimento.
Entre as 25 doenças relacionadas ao hábito de fumar são causas de morte, em ordem de incidência, as doenças cardiovasculares, câncer e doenças respiratórias. A expectativa de vida de um indivíduo que fuma é 25% menor que a de um não fumante.
As alterações na função cerebral persistem por muito tempo depois da pessoa parar com o uso da substância. É a síndrome da abstinência. Na falta da droga os dependentes podem apresentar uma série de sintomas. No caso da maconha, os principais sintomas são irritabilidade, ansiedade, dificuldade para dormir, falta de apetite, dor de estômago e depressão. No caso de dependentes de álcool, a abstinência pode ocasionar desde um tremor nas mãos a náuseas, vômitos e ansiedade.
Mudanças diferem entre adolescentesA dependência provoca reações comportamentais diferentes entre os adolescentes. As mudanças de comportamento são mais evidentes nos meninos. Envolvimento com a polícia, atraso e abandono escolar são mais comuns entre os garotos. Já os sintomas depressivos são mais freqüentes nas meninas.
Pesquisadores do Grea analisaram prontuários de 105 adolescentes de 10 a 17 anos, tratados no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP entre 1993 e 2000, constataram que 90% dos meninos têm atraso escolar acima de um ano, enquanto que nas meninas a porcentagem é de 66%. Por causa das drogas, 78% dos meninos abandonaram a escola contra 52% das meninas.Os meninos e meninas tratados no Instituto de Psiquiatria começaram a usar drogas com a mesma idade (em média, aos 12 anos). Não há diferença entre os gêneros quanto ao tipo de substância consumida. O álcool é consumido por 100% deles, a maconha por 86,7% e a cocaína por 73,3% das meninas e 64,4% dos meninos. O motivo para o início do uso da droga, em ambos os sexos, é a curiosidade. Essa foi a razão apontada por 78,3% dos meninos. O índice entre as meninas sobe para 81,8%.
Uso de álcool na gravidez traz riscos ao bebê
A ingestão de álcool durante a gravidez pode acarretar uma série de problemas na formação do feto. A manifestação mais severa é a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) que causa desde malformações craniofaciais, retardamento no crescimento até a incapacidade de desenvolvimento mental.
O fato de um grande número de mulheres beberem socialmente e a maioria das gestações não serem planejadas aumentam o risco de ocorrer a SAF. "Pode haver um desconhecimento do estado gestacional nos primeiros meses. Isso implica muitas vezes na exposição do embrião ao etanol, principalmente no período mais crítico e sensível da gestação", explica Cristiana Corrêa, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Geralmente, a incidência da SAF oscila entre 0,4 a 3,1 casos por 1000 nascimentos. Entre os filhos de mães alcoolistas estima-se que 30% a 40% dos recém nascidos venham a apresentar a doença. Ainda não foi definida a quantidade mínima de álcool ingerida capaz de afetar o feto.
As maiores conseqüências da SAF são: restrição no crescimento, com decréscimo inferior a 10% no peso e no comprimento; envolvimento do Sistema Nervoso Central, apresentando, entre outros problemas, disfunção comportamental, hiperatividade e dificuldade de adaptação social, e anomalias faciais.
A prevenção da SAF, na opinião de Corrêa, só será possível através de um sistema articulado de intervenção terapêutica na mãe alcoolista, programas educacionais nas comunidades, identificação precoce da doença e acompanhamento das crianças afetadas pela síndrome.
Liliane Castelões



Drogas pertubadoras !!

As drogas perturbadoras são aquelas relacionadas à produção de quadros de alucinação, geralmente de natureza visual. Fazem com que o cérebro passe a funcionar de maneira perturbada.



CANNABIS: MACONHA E HAXIXEA :cannabis é a droga mais consumida no mundo. Apesar de ser tratada muitas ve-zes como uma droga mais leve, o uso da maconha pode ser bem mais arriscado do que parece. A cannabis está cada vez mais potente – e com isso há mais riscos de dependência.
Maconha é o nome dado no Brasil à cannabis sativa em erva, também conhecida como marihuana. Da compressão das flores da Cannabis Sativa também se obtém a resina chamada haxixe. Os efeitos são parecidos com os da maconha, só que mais fortes.O princípio ativo da cannabis é o THC, que causa perturbação no funcionamento do cérebro, muda a noção de tempo e do espaço,
prejudica a coordenação motora e a capacidade de atenção e memória. Os olhos tendem a ficar vermelhos, a saliva diminui, algumas pessoas sentem angústia, taquicardia,
ansiedade e tremedeira. O uso intenso e contínuo pode provocar falta de motivação. Apesar de muita gente achar que a maconha não vicia, com o aumento da potência da droga ao longo dos anos, novos estudos mostram que está cada vez mais difícil abandonar seu uso.
Nota : ~ As drogas, na antigüidade, estiveram presentes em rituais de diversas culturas. Os tipos de drogas usadas, os rituais e o significado do consumo variam a cada fase da história.


AYAHUASCA
A ayahuasca é uma bebida preparada com duas plantas alucinógenas, caapi e chacrona, normalmente usadas em rituais religiosos como uma "porta" para a transcendência. Entre seus efeitos estão: dilatação das pupilas, suor excessivo, taquicardia, náusea e vômitos. Pode causar acessos de pânico e delírios de grandeza e perseguição.
ANTICOLINÉRGICOS
Os anticolinérgicos são drogas que podem ser produzidas em laboratório e usadas como medicamentos no tratamento de algumas doenças, como o Mal de Parkinson. Podem ainda ser provenientes de plantas como a saia branca, a trombeteira e a zabumba.
Entre os efeitos estão alucinações e delírios, sendo comum a sensação de perseguição. A pupila dilata, a boca seca e o coração pode disparar. Há o risco de convulsões, com o aumento da temperatura corporal.
Os efeitos são bastante intensos, podendo durar vários dias.
ÁCIDO
O LSD – ou ácido lisérgico – é uma subs-tância sintética, produzida em laboratório. É usado habitualmente por via oral, em forma de pequenos "selos", mas também pode ser misturado com tabaco e fumado.
Pequenas doses já produzem efeitos intensos, que costumam durar de 4 a 12 horas. Pode causar euforia, excitação, sensação de bem-estar e tranqüilidade ("boa viagem") ou depressão, sensação de pânico, enjôos e tremores ("viagem ruim" ou bad trip).
Sob o efeito da droga, o usuário pode perder a noção de riscos e cometer atos impulsivos ou envolver-se em atividades perigosas sem perceber o que está fazendo. Delírios de perseguição e grandeza também são comuns. Em alguns casos, o usuário pode voltar a ter alucinações semanas ou meses depois de ter consumido a droga.
Nota : ~
O uso de drogas injetáveis está entre as principais causas da infecção por HIV/Aids na América Latina.Fonte: Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), do qual o UNODC é co-patrocinador.